Nós três, que nos intitulamos “Desgraçados”, pensamos que a literatura de final feliz é, muitas vezes, chatinha. Sabem aqueles textos do período literário Romantismo, por exemplo, em que há sofrimento seguido de sofrimento e final feliz? Convenhamos: a vida não é assim em boa parte dela. Cadê a realidade que nos mostra que as coisas dão errado, nos frustram, nos deixam mal?

Foi assim que surgiu a ideia deste filho/livro: expor desgraças, expor a vida como ela é, a qual não possui final feliz e bonitinho sempre. De forma específica, cada um dos desgraçados tem sua opinião sobre o que é desgraça.